quarta-feira, 25 de maio de 2011

Gemini, gemini, geminiano

Para quem gosta de astrologia e Chico Buarque, esta matéria foi publicada no site personare. As imagens são da internet e acho que traduzem bem a natureza alegre de um geminiano.

Chico Buarque de Holanda é tão, mas tão geminiano, que seu mapa astral poderia ser utilizado como exemplo numa aula de Astrologia sobre o terceiro signo do Zodiaco. 

Nascido no dia 19 de junho de 1944, às 11h35m, no Rio de Janeiro, Chico tem seis astros no signo de Gêmeos: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Saturno e Urano. Com esta "overdose" geminiana, temos o que chamamos de "caso típico". 

Por conta do Ascendente em Virgem, Chico pode até não parecer tão geminiano à primeira vista, pois como o Ascendente representa a "capa do livro", ele parece mais tímido do que em verdade é. E, de fato, à primeira vista Chico Buarque é um homem tímido, profundamente autocrítico, alguém que prefere a discrição às luzes da ribalta - coisas bem virginianas. Mas nada disso anula a enorme ênfase geminiana em seu mapa astral, apenas concede um tempero diferente.


Uma das maiores particularidades do signo de Gêmeos consiste no domínio do uso da palavra, seja ela falada ou escrita. Além de músico exímio, conhecido por elaborar canções cujas letras são carregadas de questionamentos políticos, Chico Buarque é também um grande escritor, tendo sido agraciado com o prêmio Jabuti por conta de seu livro "Budapeste". 


Nada disso é uma surpresa, quando conhecemos o mapa astrológico de Chico. Pessoas com ênfase no signo de Gêmeos, afinal de contas, costumam dominar com esmero a arte de escrever. Autor de várias canções de sucesso e também um grande adaptador musical das obras alheias (musicou "Os Saltimbancos" e "Morte e Vida Severina", por exemplo), Chico tem também poderosa veia política. Socialista assumido, voltado para a problemática das diferenças de classes, este músico canaliza a forte qualidade contestadora concedida pelas conjunções Mercúrio-Urano e Lua-Urano e demonstra não aceitar as estruturas da ordem vigente. Chico, pelo visto, não produz a arte pela arte, mas se vale dela como um instrumento de transformação política.
O conhecido sucesso com as mulheres é explicado pela conjunção entre a Lua e Vênus no alto do céu no momento de seu nascimento. Esta conjunção explica também a forte inclinação para exprimir o "eu feminino" em diversas de suas composições, tais quais "Com Açúcar e com Afeto", que ele escreveu para Nara Leão. Para Maria Bethânia, Chico escreveu "Teresinha" e "Olhos nos Olhos". E Chico não parou ai, escrevendo diversas outras canções para mulheres variadas, sempre exaltando as particularidades da energia feminina, bem de acordo com sua conjunção lunar-venusiana no signo de Gêmeos.


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